Ontem lá fui acabar a época à corrida dos 250 anos de Oeiras naquele que acabou por ser o mais reduzido contingente dos Pernas da época – apresentámos à partida apenas um atleta, ou seja eu!
O aspecto positivo deste facto é que 100% dos atletas dos Pernas que participaram na corrida eram extremamente bem-parecidos – e amantes bastante competentes, diga-se a bem do rigor…
A verdade é que quando soube que mais nenhum camarada se ia apresentar na linha de partida estive para desistir. No entanto o sabor a desilusão que a última corrida me tinha deixado e a vontade de acabar a época com dignidade acabaram por falar mais alto, e lá me resolvi fazer ao asfalto a solo – Desta vez competentemente nutrido por pasteis e demais biscoitaria trazidos na véspera pela minha avó.
E aqui impõe-se fazer um parêntesis.
[A minha avó tem uma vizinha que amiúde se vê atazanada por almas penadas que vêm do outro mundo com objectivo de a apoquentar. Ora isto, parecendo que não, acaba por ser um incómodo e, sobretudo, um gasto de dinheiro nomeadamente ao nível do azeite, que ainda é a única forma conhecida de tirar o mau-olhado do corpo de uma pessoa. Metemos homens na lua e tal, mas para tirar o cobrante ainda nos vemos obrigados a pegar no galheteiro. Neste aspecto a civilização evoluiu pouco ou nada…]*
Resumindo: Fiz a prova em 59m59s. Estava calor. Muito. Para Setembro há mais…
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