"Rotinada a treinar nas margens da foz duriense, a delegação nortenha dos Pernas de Gafanhoto subiu o rio para competir nesta que se apresenta como a “mais bela meia-maratona do Mundo”, nas margens do Douro Vinhateiro.
Apesar de pré-convocados, o Miguel Aroso e o Nuno Campo não
puderam estar presentes por motivo de lesão.
Estreia neste percurso quer para mim quer para o Luís Matos.
Grande afluência e algum engarrafamento na partida: os corredores alinhariam na
estação da Régua para breve percurso de comboio fretado até à barragem (ou não
fosse a EDP, como habitualmente, o grande patrocinador do evento), poucos
quilómetros rio acima do Peso da Régua, começando a prova junto à barragem, no
sentido da subida do rio, na margem esquerda, com um retorno cerca do
quilómetro 8, para regressar fazendo 12 km rio abaixo para atravessar a ponte
para a margem direita ao quilómetro 20, entrando no Peso da Régua. Não sei se
fui claro. :)
Prova marcada pela boa-disposição e espírito de convivência,
que começou logo pela positiva, com direito a meia garrafa de Porto branco na
entrega dos dorsais.
Alegadamente haveria vinho fino nos reabastecimentos, mas
não o avistei!
Em prova que se antecipava calorosa, o recente treino de
longa distância fez a meia-distância parecer mais acessível e pessoalmente tive
boas sensações, as melhores nesta distância par da que corri no triatlo de
Caminha no ano passado. Contente neste caso pelo esforço e sobretudo por ter
gerido o calor (algum, embora não extremo) que tem sido o meu maior adversário
nas distâncias longas. As minhas regras eram simples: um gole de água a cada
quilómetro (um pouco mais que isso na segunda metade), um cubo de marmelada a
cada reabastecimento (5 em 5 km), altura em que aproveitava também para
despejar água pela cabeça. Com uma leve brisa na marginal, algumas sombras ao
longo do percurso e um outro chuveiro dos bombeiros locais para refrescar,
geriu-se. Globalmente, prova corrida de trás para a frente e em progressão,
terminei com 1h42 e seguramente em “split” negativo, não sei em quanto pois
corri sem relógio, que preferi emprestar na partida ao...
nosso amigo Pedro Ribeiro, verdadeiro destaque da competição
já que terminou a prova quase a baixar da mítica barreira das 3 horas (… sim, à
meia-maratona!)…. 3h01. Está apto a fazê-lo em breve, até porque ainda parou um
cafezinho na praça da Estação da Régua à passagem do quilómetro 20! Pelo
espírito teve direito ao 1º lugar!
O Luís não correu
como esperava. Tinha treinado bem nas últimas semanas, mas parece que o treino
nos últimos dias associado ao exagero na refeição pré-prova e à escassa
hidratação face à temperatura ambiente, condenaram a prova dele desde início.
Contava andar próximo da 1h45, mas acabou por fazer quase 1h55, sempre em
esforço. Foi pena porque não aproveitou para saborear a corrida e a companhia
dos quase 3000 participantes, foi uma corrida sofrida.
Boa organização, não faltaram líquidos antes, durante e depois…
a memória de uma recente competição, creio que em 2011, em que os
reabastecimentos ficaram sem água deve ter estado viva nos organizadores.
Próxima presença prevista na corrida de S. João no Porto e
espero ainda participar na Eco Marathon de Lisboa no dia 21 de Junho, prova que
no ano passado senti que não tinha treino para fazer, espero ultimar a
preparação para a completar este ano, veremos em que distância. :)
Sem comentários:
Enviar um comentário